DOI: 10.5281/zenodo.16967918

 

Joelma do Nascimento Pinto

Possui graduação em PEDAGOGIA pela FACULDADE LATINO AMARICANA (2013) e mestrado em Master of Education - LOGOS University International (2020). Atualmenteé pedagoga da ESCOLA ESTADUAL MARIA SÁ MOTA. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em COORDENAÇÃO PEDAGOGICA

 

RESUMO

Este artigo analisa os fatores sociais que influenciam os processos de variação e mudança linguística, com foco na realidade da cidade de Manicoré, no estado do Amazonas. A pesquisa parte de pressupostos da sociolinguística variacionista, conforme autores como Labov, Chambers e Trudgill, para investigar como idade, sexo, classe social, escolaridade e espaço geográfico influenciam o uso da língua no cotidiano escolar e comunitário. A metodologia adotada é qualitativa, com base em observações empíricas e coleta de dados linguísticos em contextos urbanos e ribeirinhos. Os resultados demonstram a diversidade linguística local, marcada por variantes fonéticas, léxicas e morfossintáticas, e evidenciam a necessidade de valorização da pluralidade linguística em contextos educacionais. Por fim, o estudo reflete sobre o papel do preconceito linguístico na marginalização de falantes de variedades não padrão.

Palavras-chave: variação linguística, fatores sociais, preconceito linguístico.