DOI: 10.5281/zenodo.10866960

 

Thales Kroth de Souza

Especialista em Gestão Estratégica de Pessoas e Aluno Pesquisador no Programa de Aperfeiçoamento Científico - FEEVALE. E-mail: ksthales@gmail.com

 

RESUMO

Políticas de remuneração de executivos em empresas são baseadas em fatores como governança socioambiental, performance de resultados, eficiência de carbono e em ESG, entre outros. A prática de ligar um sistema compensatório altamente competitivo com práticas que são do interesse corporativo mostra-se recente e com temas importantes ligados aos aspectos financeiros e não-financeiros. Conexões com a forma de comportamento empresarial no mercado apontam alterações a partir de crises como a bolha das empresas Ponto Com em 2000, a imobiliária em 2008, principalmente, passando para a pandemia de COVID-19 em 2020 e mais recentemente a crise alimentar em 2022. Alterações de preços, sensibilidade no humor do mercado e a inflação global ocasionada pelo aumento nos preços de alimentos e queda nos suprimentos formam períodos-chave para alteração da remuneração variável de longo prazo dos executivos e olhar para o curto prazo. Este artigo fornecerá uma revisão sistemática de literatura sobre remunerações de executivos como prática, comparações na alteração de margens para a composição remuneratória, questões envolvendo antes e depois de crises financeiras, além das estratégias usadas pelas corporações para que políticas sejam o objeto da busca e a motivação dos executivos a prática. Contribui-se para o desenvolvimento do assunto sobre remuneração de executivos abrindo-se o leque de oportunidades de estudo, principalmente em lacunas mais recentes sob a perspectiva direta e indireta dos sistemas de remuneração, também serem afetados com as crises e isso impacta diretamente a escolha das remunerações como prática adotadas pelas empresas.

Palavras-chave: Remuneração estratégica. Remuneração de executivos. Estratégia em sistemas de remuneração.