DOI: 10.5281/zenodo.7349374

 

Maria Aparecida Perazzo de Araújo Bento

Possui graduação em Letras - Espanhol pela Universidade Ibirapuera (2005 e Pós-graduação em Língua, Literatura e Identidade Cultural pelo Instituto Superior de Educação Eugênio Gomes (2008). Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Literatura Brasileira. Mestranda em Gerência e Administração de Políticas Culturais e Educacionais pelo Instituto de Educación Superior Kyre’ySãso. E-mail: cida.luiza.luis@outlook.com

 

Jadilson Marinho da Silva

Graduação em Letras pelo Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco (2010), graduação em Pedagogia pela Faculdade Mantenense dos Vales Gerais (2021), especialização em Estudos Linguísticos e Literários pela Universidade Cândido Mendes (2015), especialização em Ensino de Língua Portuguesa pela Faculdade de Ciências Educacionais (2014), especialização em Língua Brasileira de Sinais (2020), especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional (2021), Mestrado (2017) e Doutorado em Ciências da Educação (Diploma reconhecido pela Universidade Federal de Goiás). Atualmente leciona no Ensino Superior (graduação e pós-graduação) e no Ensino Médio. Possui experiência na área de Letras e Educação com ênfase em Literatura Brasileira, Literatura Comparada, Educação Inclusiva, formação docente, avaliação e currículo. E-mail: jadilson.marinho@gmail.com

 

Resumo

Este trabalho não tem a intenção de fazer o professor mudar a sua prática, não radicalmente, mesmo porque  cada escola, cada região onde a escola se localiza tem as suas especificidades e cada professor tem as suas escolhas, mas levá-los a uma reflexão sobre o ensino de língua materna não somente centrado na norma culta, mas, e principalmente, o como as regras desta norma devem ser apresentadas ao aluno, utilizando-se do repertório linguístico e social dele, mostrando-lhe como sua língua é importante para adquirir o conhecimento das variantes de prestígio. Tem sim, a intenção de pensar as diferenças entre a norma culta e a fala do aluno, distante das normas impostas pela Gramática prescritiva, mas dotadas das mesmas regras comuns a qualquer língua. Com isso, é possível perceber que a discrepância entre o que a escola ensina e o que o aluno sabe, são fatores extralinguísticos como a realidade sociocultural das famílias de origem dos alunos. Assim, o ensino deve ser centrado no aprendizado efetivo do uso que o aluno faz e fará desses conhecimentos para além da escola, uma vez que todos esses saberes pretendidos pela escola devam servir para todas as situações da vida do aluno.

Palavras-chave: Ensino. Língua. Gramática. Fala. Escrita. Aluno.