Cristine Farias do Nascimento
Graduação
em História pela Universidade Federal de Campina Grande. Especialização em
Educação em Direitos Humanos pela Universidade Federal de Pernambuco. Mestranda em Ciências da Educação pela
Universidad de la Integración de las Américas. Atualmente leciona no Ensino
Médio na rede estadual de Pernambuco. Possui experiência nas áreas de História,
Filosofia e Sociologia.
Ângela Maranhão Santos
Graduação em Química pela
Universidade Federal Rural de Pernambuco. Especialização em Psicopedagogia
Institucional pela Faculdade de Teologia Integrada. Mestranda em Ciências da Educação pela
Universidad de la Integración de las Américas. Atualmente leciona no Ensino
Médio na rede estadual de Pernambuco. Possui experiência na área de Química.
Janaína Vieira de Souza Pontes
Graduação
em Matemática pela Universidade Federal da Paraíba. Especialização em Educação
Profissional na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos pelo Instituto
Federal de Pernambuco. Mestranda em Ciências da Educação pela
Universidad de la Integración de las Américas. Atualmente leciona no Ensino
Médio na rede estadual de Pernambuco. Possui experiência nas áreas de
Matemática.
Jadilson Marinho da Silva
Graduação
em Letras pelo Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco (2010),
graduação em Pedagogia pela Faculdade Mantenense dos Vales Gerais (2021),
especialização em Estudos Linguísticos e Literários pela Universidade Cândido
Mendes (2015), especialização em Ensino de Língua Portuguesa pela Faculdade de
Ciências Educacionais (2014), especialização em Língua Brasileira de Sinais
(2020), especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional (2021),
Mestrado (2017) e Doutorado em Ciências da Educação (Diploma reconhecido pela
Universidade Federal de Goiás). Atualmente leciona no Ensino Superior
(graduação e pós-graduação) e no Ensino Médio. Possui experiência na área de
Letras e Educação com ênfase em Literatura Brasileira, Literatura Comparada,
Educação Inclusiva, formação docente, avaliação e currículo.
Resumo
Esta pesquisa é resultado de uma significativa
experiência humana de busca pelo conhecimento, pela compreensão da realidade,
pelo encontrar-se no mundo, compreender o sentido das nossas escolhas e
principalmente auxiliar outros indivíduos em tais descobertas. Nela expressamos
uma concepção de Educação Integral que partilhamos: dura toda a nossa vida e
acontece em todos os espaços nos quais somos os protagonistas desse
aprendizado. Entretendo em uma realidade de vivências desiguais e negação de direitos
básicos, a escola nasce como palco de desenvolvimento e transformação, uma
experiência que, sendo cria da realidade e refletindo as mesmas mazelas,
apresenta-se como desafio à nossa reflexão. Dessa forma, o estudo visa
apresentar a problemática da educação integral amparada nas leituras de Dutra
(2014), que apresenta o programa de Educação Integral como responsável pela
melhoria da qualidade social da educação em Pernambuco, os trabalhos de Costa
(2008) e Lima (2011),são grandes contribuições para implantação
desse programa como política publica concebidos como filosofias
do programa apresentando a Educação Interdimensional e Tecnologia
Empresarial Aplicada a Educação: Gestão e Resultados, Moll (2013), Gadotti (2009), ARROYO ( 2012) nos ajudam a problematizar
a implantação desse programa a criação
das escolas de tempo integral e assim como AZEVEDO (1932) possibilitam-nos
discutir a Educação Integral como um
direito humano. Por meio de análises bibliográficas, da experiência empírica e
leitura de alguns documentos, temos como objetivo discutir a Educação Integral na ótica dos Direitos
Humanos, apresentar as Concepções Educativas no Programa de Educação Integral
implantada em Pernambuco, sinalizando
diferentes faces de um programa educativo e a que custo o mesmo é desenvolvido
no ambiente escolar. Contudo atestamos resultados positivos em relação a
implantação da Educação Integral como política pública em Pernambuco, o
entendimento por parte do Estado que mudanças urgentes precisam ser realizadas
no âmbito social, a compreensão de educação como um direito fundamental e a
abordagem da educação interdimensional como filosofia dessa inovação
educacional. Entretanto questionamos a falta de planejamento do Estado ao
permitir que essa restruturação seja um processo sofrido, desgastante, que
demanda mais que esforços, causando transtornos e desrespeito à condição
humana.
Palavras-chave: Educação integral. Escola. Direitos Humanos.