DOI: 10.5281/zenodo.7349357

 

Cristine Farias do Nascimento

Graduação em História pela Universidade Federal de Campina Grande. Especialização em Educação em Direitos Humanos pela Universidade Federal de Pernambuco. Mestranda em Ciências da Educação pela Universidad de la Integración de las Américas. Atualmente leciona no Ensino Médio na rede estadual de Pernambuco. Possui experiência nas áreas de História, Filosofia e Sociologia. 

 

Ângela Maranhão Santos

Graduação em Química pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. Especialização em Psicopedagogia Institucional pela Faculdade de Teologia Integrada.  Mestranda em Ciências da Educação pela Universidad de la Integración de las Américas. Atualmente leciona no Ensino Médio na rede estadual de Pernambuco. Possui experiência na área de Química.

 

Janaína Vieira de Souza Pontes

Graduação em Matemática pela Universidade Federal da Paraíba. Especialização em Educação Profissional na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos pelo Instituto Federal de Pernambuco.  Mestranda em Ciências da Educação pela Universidad de la Integración de las Américas. Atualmente leciona no Ensino Médio na rede estadual de Pernambuco. Possui experiência nas áreas de Matemática. 

 

Jadilson Marinho da Silva

Graduação em Letras pelo Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco (2010), graduação em Pedagogia pela Faculdade Mantenense dos Vales Gerais (2021), especialização em Estudos Linguísticos e Literários pela Universidade Cândido Mendes (2015), especialização em Ensino de Língua Portuguesa pela Faculdade de Ciências Educacionais (2014), especialização em Língua Brasileira de Sinais (2020), especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional (2021), Mestrado (2017) e Doutorado em Ciências da Educação (Diploma reconhecido pela Universidade Federal de Goiás). Atualmente leciona no Ensino Superior (graduação e pós-graduação) e no Ensino Médio. Possui experiência na área de Letras e Educação com ênfase em Literatura Brasileira, Literatura Comparada, Educação Inclusiva, formação docente, avaliação e currículo.

 

Resumo

Esta pesquisa é resultado de uma significativa experiência humana de busca pelo conhecimento, pela compreensão da realidade, pelo encontrar-se no mundo, compreender o sentido das nossas escolhas e principalmente auxiliar outros indivíduos em tais descobertas. Nela expressamos uma concepção de Educação Integral que partilhamos: dura toda a nossa vida e acontece em todos os espaços nos quais somos os protagonistas desse aprendizado. Entretendo em uma realidade de vivências desiguais e negação de direitos básicos, a escola nasce como palco de desenvolvimento e transformação, uma experiência que, sendo cria da realidade e refletindo as mesmas mazelas, apresenta-se como desafio à nossa reflexão. Dessa forma, o estudo visa apresentar a problemática da educação integral amparada nas leituras de Dutra (2014), que apresenta o programa de Educação Integral como responsável pela melhoria da qualidade social da educação em Pernambuco, os trabalhos de Costa (2008) e Lima (2011),são grandes contribuições para implantação desse programa como política publica concebidos como  filosofias  do programa apresentando a Educação Interdimensional e Tecnologia Empresarial Aplicada a Educação: Gestão e Resultados, Moll (2013), Gadotti (2009), ARROYO ( 2012) nos ajudam a problematizar a implantação desse programa  a criação das escolas de tempo integral e assim como AZEVEDO (1932) possibilitam-nos discutir a Educação Integral como um direito humano. Por meio de análises bibliográficas, da experiência empírica e leitura de alguns documentos, temos como objetivo discutir a Educação Integral na ótica dos Direitos Humanos, apresentar as Concepções Educativas no Programa de Educação Integral implantada em Pernambuco,  sinalizando diferentes faces de um programa educativo e a que custo o mesmo é desenvolvido no ambiente escolar. Contudo atestamos resultados positivos em relação a implantação da Educação Integral como política pública em Pernambuco, o entendimento por parte do Estado que mudanças urgentes precisam ser realizadas no âmbito social, a compreensão de educação como um direito fundamental e a abordagem da educação interdimensional como filosofia dessa inovação educacional. Entretanto questionamos a falta de planejamento do Estado ao permitir que essa restruturação seja um processo sofrido, desgastante, que demanda mais que esforços, causando transtornos e desrespeito à condição humana.

Palavras-chave: Educação integral. Escola. Direitos Humanos.